Previdência complementar aberta. Como escolher o melhor plano?

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Previdência complementar aberta
Você deve definir os seus objetivos para a aquisição de um plano de previdência complementar ou de acumulação. Entre eles, podem estar:

poupança de longo prazo para garantir renda complementar na aposentadoria;
poupança de longo prazo para resgate com objetivo definido;
fundo de reserva combinado com coberturas de risco para garantir para você e/ou seus beneficiários uma renda no caso de morte, invalidez ou aposentadoria; ou
planejamento fiscal para aproveitar o desconto na base de cálculo do Imposto de Renda, ou seja, sobre o total dos rendimentos tributáveis no ano, até o limite de 12% desse valor. É uma possibilidade de adir o pagamento do imposto e, se for o caso, aumentar a restituição do IR.
Em qualquer dessas situações devem ser definidos:
o perfil de investimento (tipo de fundo), modalidade de plano (PGBL ou VGBL), tipo de tabela do Imposto de Renda (progressiva ou regressiva) e necessidade ou não de contratação de benefícios de risco (morte e invalidez).

No mercado, existem planos que atendem a objetivos diferentes, bastando que você pesquise, com a ajuda de um bom corretor, qual produto se encaixa melhor nas suas necessidades.

Os planos de previdência complementar ou de acumulação seguem o sistema de contribuição variável, no qual o participante pode definir quanto quer contribuir para a sua aposentadoria, mas o benefício futuro dependerá das aplicações feitas com o seu dinheiro pelo fundo que ficará encarregado de administrá-lo.

Os planos de acumulação têm risco?
A segurança da aplicação é uma das primeiras indagações de quem investe. É mais do que razoável querer saber qual é a garantia de preservação do capital investido e que, no momento do resgate dos recursos, os valores terão sido corrigidos adequadamente.

Quando se trata de planos de previdência complementar ou de acumulação, a questão da segurança tem importância mais relevante ainda, porque o investimento é de longo prazo (10 ou 20 ou 30 anos). O principal risco desses planos é o de insolvência da seguradora ou da entidade aberta de previdência complementar.

Entretanto, a legislação brasileira referente à regulamentação e fiscalização dos planos de previdência complementar ou de acumulação avançou muito. Investir nesses produtos tornou-se mais seguro com os mecanismos de controle sobre o funcionamento das entidades de previdência, seguradoras e dos seus administradores, principalmente na gestão dos recursos.

O dinheiro dos participantes dos planos VGBL e do PGBL é aplicado em cotas de fundos de investimento especialmente constituídos (FIEs), que é um fundo exclusivo, com CNPJ próprio e submetidos a critérios que os separam da empresa administradora dos planos e da gestora dos recursos financeiros.

No entanto, os fundos exclusivos dos planos de previdência complementar ou de acumulação estão sujeitos, em maior ou menor grau, às oscilações do mercado financeiro e à eficiência do gestor de recursos, já que nesses planos não há garantia de rentabilidade. Essa é mais uma razão para você acompanhar de perto a rentabilidade de seus investimentos.

Uma aplicação equivocada do gestor do fundo pode trazer prejuízo aos participantes. A compra de CDBs ou debêntures cujos emissores venham a não pagar o título ou de ações sem a análise técnica devida, que possibilite recomendar a ordem de compra, entre outros fatores de má gestão, pode comprometer seu patrimônio.

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